O flavírus já foi causa de grandes
epidemias nas Américas e na África, dizimando centenas de pessoas, tanto de
zonas urbanas quanto rurais. A transmissão ocorre quando um mosquito pica uma
pessoa infectada e depois outra saudável que não tenha tomado vacina.
O que se sabe é que existiram muitos
casos de febre amarela nos séculos XVII e XVIII. Isso se dava por entre as
embarcações de navios e o contato das tripulações com as populações.
Na segunda metade do século XIX,
começaram as epidemias de febre amarela no sul dos Estados Unidos, dizimando
cada vez mais a população.Essa região dos EUA, ainda tinha a agricultura como
principal atividade econômica, diferentemente do norte, que já estava
industrializado. Por esta razão, havia intercâmbio constante com as ilhas do
Caribe. Em virtude dessa comunicação, chegavam às cidades sulistas epidemias de
febre amarela que, muitas vezes, os rios levavam para o interior do país.
Em 1898, as epidemias de febre amarela
varreram o sul do país, fazendo com que o governo tomasse providências,
investigando a doença e sua possível reversão. Essas infecções prejudicaram o
sonho americano de ligação das costas oceânicas, isso pela tentativa de evitar
o contato com as outras regiões. Foram criadas técnicas de erradicação de
mosquitos e a vacina para o controle da epidemia.
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